BenefíciosAuxílio Brasil: posso perder o beneficio se conseguir um emprego?

Auxílio Brasil: posso perder o beneficio se conseguir um emprego?

O governo federal mudou as regras e aumentou a fiscalização para manter o Auxílio Brasil somente para as familiais que realmente necessitam do benefício. Hoje, o programa é pago para famílias em situação de extrema pobreza, com renda familiar mensal per capita de até R$ 105. O benefício também é pago para famílias em situação de pobreza, com renda per capita entre R$ 105,01 e R$ 210.

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Foto: Auxílio Brasil

Posso perder o Auxílio Brasil se começar a trabalhar?

Hoje, as regras divulgadas pelo ministério da cidadania mostram que caso um dos membros da família tenha um aumento de renda com um emprego formal ou autônomo, o benefício pode ser cancelado.

Em caso de aumento de renda, o corte do benefício não é imediato. O corte acontecerá somente apos dois anos. Nesse período, a renda familiar per capita ainda terá que superar em duas vezes e meia o alor médio da linha de pobreza. Hoje, o esse valor que não pode ser ultrapassado é de R$ 525.

Além disso, outro ponto importante que pode gerar um bloqueio do benefício é a falta de atualização dos dados cadastrais. Caso os dados do Cadastro Único (CadÚnico) não tenha sido atualizado há mais de dois anos, o programa também pode ser cortado. Nesse caso, o valor é suspenso temporariamente e, caso não seja atualizado, o benefício é cancelado permanentemente.

O ministério orientou que as famílias busquem fazer a atualização dos dados no Cadastro Único para não pôr em risco o recebimento do programa todos os meses. Caso não tenha tido nenhuma mudança em relação à atualização anterior, tudo pode ser efetuado através do aplicativo. Caso contrário, é necessário que você vá até um ponto de cadastramento para uma entrevista de atualização.

Ministro da Cidadania revela que milhares de venezuelanos recebem o Auxílio Brasil

Ronaldo Bento, ministro da cidadania, diz que 50 mil famílias venezuelanas recebem o auxílio em todo o pais. Somente no mês de outubro, por exemplo, o benefício foi pago para mais de 21 milhões de famílias.

Continuamos zerando a fila. Hoje não tem nenhuma família na pobreza extrema regularmente cadastrada no Cadastro Único sem receber o Auxílio Brasil. Chegamos a todas as casas, todas as famílias que fizeram seu cadastro”, disse o ministro.

Ainda segundo o ministro, desse montante, cerca de 210 mil tem carteira assinada e recebem o AB. Ronaldo Bento destacou que o objetivo do programa é estimular que as famílias busquem a autonomia e, por conta disso, o programa vem estimulando que os beneficiários arrumem emprego.

Caixa Econômica pede prazo maior pera  o empréstimo consignado do Auxílio Brasil 

Nas últimas semanas, milhões de brasileiros estão correndo atrás do empréstimo consignado do Auxílio Brasil. Porém, por conta da demanda, o banco pediu ao ministério da cidadania um prazo maior para liberar o empréstimo aos usuários. Hoje, o banco tem apenas dois dias úteis para liberar o benefício. Em pedido, a Caixa pediu ao Ministério da Cidadania um prazo de cinco dias.

Nos últimos dias, a Caixa pausou por 24 horas a liberação do empréstimo atrelado ao Auxílio Brasil. Tribunal de Contas da União pediu informações sobre o benefício neste período de 24 horas.

Empréstimo consignado atrelado ao Auxílio Brasil preocupa especialistas.

O primeiro momento, o empréstimo consignado parece uma benção para os brasileiros, já que eles poderão fazer um empréstimo e debitar o valor das parcelas diretamente da folha de pagamentos do Auxílio. Entretanto, o governo federal espera que os valores sejam pagos somente com dívidas emergenciais e inadiáveis.

Caso os valores sejam usados para qualquer outro fim, estará fugindo do proposito do programa, aumentando o risco de endividamento das famílias, podendo deixar a situação das mesmas ainda mais complicada.

Os números divulgados recentemente mostram que os brasileiros nunca estiveram tão endividados. A grande parte dessas dividas são de cartões de crédito e juros. Especialistas destacam que até o momento, os juros cobrado pelas instituições financeiras na modalidade consignado são maiores que os juros encontrados no mercado.

Por fim, o governo é apenas um intermediário no programa. Caso o seu benefício seja cancelado por algum motivo, as parcelas do empréstimo ainda terão que ser pagas da mesma maneira.

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